
O estigma de não vencer há quatro rodadas, andou de novo, rondando a cabeça dos jovens atletas do União Futebol Clube, na quinta rodada do alagoano Sub-18. O jogo ocorreu no estádio José Gomes da Costa, em Murici, as 9h da manhã de um sábado de muita chuva.
O UFC foi uma equipe táticamente melhor dentro de campo, mas a única vez que os donos da casa foram ao ataque levando real perigo de gol nos primeiros 20 minutos da etapa inicial, Neto abriu o marcador.
O lance foi o seguinte: uma bola cruzada na pequena área pelo atacante Buiú forçou o goleiro Efraim do União fazer a defesa em dois tempos. O primeiro, a interceptação da pelota, e na segunda, o castigo. Efraim não se dava conta que aquela bola caisse livre nos pés do atacante Neto. Livre de marcação, ele empurrou a bola para dentro do gol. Murici 1×0. Aos 19 minutos da etapa inicial.
O UFC demonstrou ter um meio de campo bem postado. Luan comanda sempre as jogadas de perigo levando fazendo a bola chegar nos pés do perigoso Taison, vez com Neto e até Darlan. Mas no gol de empate do time de União dos Palmares, foi Luan mesmo quem resolveu.
Falta pelo setor direito. Caíque, o goleiro do Murici posicionou uma defesa apenas para constar. Esperava que Luan alçasse a pelota na pequena área. Foi ai que ele surpreendeu a todos que enfrentaram chuva no José Gomes da Costa, inclusive o prefeito de Murici, Remi Calheiros, que gostou da equipe adversária.
Voltando ao gol, na cobrança da falta, Luan meteu a bola na furquilha, melhor: aonde a coruja dorme. Caíque quando pensou, a bola já foi. mesmo assim, ele ainda tentou cortar, mas estava decretado o gol de empate do União:1×1.
Cláudio Roberto Vilela foi o juiz da partida, assistido por Benilson Santos e Ana Paula Santos. Esse jogo teve até quarto árbitro: Geová Daniel. Disciplinarmente o Vilela só foi austero com o treinador do UFC, professor Marinaldo Lima. Irritado com algumas entradas duras nos seus atletas, Marinaldo fuzilou o árbitro do jogo com num mínimo 500 palavrões daqueles bem cabeludos.
“Seu filho da p. - foi o primeiro. Depois: “bote o apito no c.” - “apitador de merda”, “seu porra”, “fela da égua”, de novo…e por esses e outros maus exemplos foi expulso do jogo. No quadrilatéro ficou o esforçado Hélio Macaé.
Empatada a peleja, Gilson Baiano, técnico do Murici promoveu a entrada de alguns jogadores em campo objetivando tornar o dono da casa mais ofensivo. Num foi bem como ele queria, mas veio o desempate. Mota( que também responde por Marrom) numa jogada despretensiosa mandou a mão na bola.
Pior, o camarada fez isso dentro da área. Tinha que vir uma bronca em 5 mil decibéis das arquibancadas vazias do estádio José Gomes da Costa. Imagina quem era? Marinaldo! Isso mesmo. Ele, cobrando explicações do garoto por ter cometido aquela bobagem contra o UFC. “Fui evitar o avanço da jogada professor!”, justificou o garoto que foi um dos bons nomes em campo.
Buiú, camisa nove do alviverde bateu forte, meio que rasteiro, meio pau, mas o suficiente para fazer Murici 2×1 pra cima do UFC. Foi só. O time de União dos Palmares foi a quinta derrota na competição. “Não tem aqueles jogos em que o time domina e os caras quando vão lá faturam?” disse ao blog o professor Marinaldo.
“Pois foi assim a maioria das rodadas”, lamentou o dedicado treinador que alegou problemas de ordem disso, daquilo, enfim. Agora o UFC encara o Capelense dentro de casa, no estádio Orlandão as 15h da semana que vem. Enquanto o Murici vai a Igreja Nova, pegar o time do mesmo nome.
Fonte : Blog a Palavra/Ivan Nunes
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